Fechados dois dias em casa derivado à - simples - doença do boy e à opção da girl de se juntar ao grupo, por cá andámos a engolir filmes em repeat, a dançar o Gangnam Style à maluca, a fazer monstros*, a desarrumar, desarrumar, desarrumar, até hoje à tarde sermos obrigados a sair do covil para ir em busca de mantimentos.
Depois de uma ida ao supermercado com duas feras, que pareciam estar enjauladas há uma década, e para não abusar da saída, fizemo-nos à estrada. Conhecemos um cantinho com vista mar, mesmo ao pé de casa, sem carros, onde passa o comboio e os grafittis até ficam bem. É só uma rua, mas sabe tão bem estar simplesmente na rua. Fico logo nostálgica a pensar na minha infância, tanta dela feita na rua, sem medos, pedófilos, roubos - ou que se soubesse pelo menos - e na impossibilidade de poder dar isso aos meus filhos.
A menos que o mundo mude muito!
Costumo ir ali para as bicicletas, patins, e eu própria estava a precisar de me distrair e espreitar atrás da lente. Vai daí, deu nisto. No chão, o desenho em giz dos pais a casarem, um comboio à velocidade da luz à frente do nosso nariz, corridas e saltos até à lua.
Um dia, como outro qualquer, numa rua qualquer, num sítio qualquer.
* Filme Monstros a Universidade promete mesmo! Estreia amanhã, dia 20, nas salas de cinema. Buuuuhhhhhhh
Calções e jardineiras curtas: Peixinho do mar
Camisolas de capucho Zippy
Camisas de ganga: Zippy
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